Terminou o Projeto JUNTAS na Região de Gabu

No dia 15 de Decembro teve lugar a cerimônia de encerramento do projeto Juntas: empoderamento feminino na Região de Gabu, financiado pela Agencia Italiana Para o Desenvolvimento, nos cinco distritos da região (Gabù, Sonaco, Boè, Pitche e Pirada) e Bissau.

A AIFO em parceria com a Mani Tese, Federação das Associações de Defesa e Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiencia da Guiné-Bissau (FADPD-GB), ADIC Nafaia, AMIC e RIDS, realizou o projeto que tinha uma duração de mais de dois anos.

O projeto Juntas promoveu acções de combate à discriminação contra as mulheres, especialmente as mulheres com deficiência para as tornar protagonistas na vida social e económica do país.
Foram várias as acções do projeto que passaram por melhorar contribuição das mulheres :
Nocrescimento económico da Guiné-Bissau, em várias vertentes desde a produção agrícola passando pelo comércio.
Devido ao facto que as mulheres, trabalham no sector informal muita desta contribuição no comércio permanece invisível.
Por esta razão, o projecto articula-se sobre a promoção de actividades geradoras de rendimentos (microempresas e microcrédito) para mulheres e pessoas com deficiência, para permitir o processo de inclusão e promoção e fortalecimento económico

O acesso a actividades geradoras de rendimentos cria de facto um papel profissionalizante para as mulheres, que podem tornar-se parcialmente independentes economicamente e, portanto, ter mais força também em termos de tomada de decisões.
As actividades visam também prevenir e responder à violência baseada no género, que ainda é generalizada na Guiné-Bissau , como são os casamentos precoces ou forçados, a mutilação genital feminina, a violência física e psicológica e a exploração económica das mulheres.
Através do reforço das redes sociais do SAC (Sistema de Alerta Comunitário) e da sensibilização nas comunidades, foi promovido uma mudança de atitudes em relação à violência contra as mulheres e das pessoas com deficiencia.
“O impacto do projecto não se limitou apenas aos benefícios de melhorar a condição económica das mulheres e das suas famílias", afirmou Elisabetta Quattrocchi, coordenadora do projeto.

Realçou que o projeto contribui também para" uma mudança de atitudes em relação aos papéis de género, de modo a ostracizar a violência e avançar para uma comunidade mais respeitadora dos direitos e da igualdade de oportunidades”.